A Força Aérea Brasileira (FAB) participa desse esforço desde o início, com a operação de uma ponte-aérea Brasil-Haiti. Em pouco mais de um mês, mais de cem voos foram realizados, com o transporte de mais de 900 toneladas de alimentos, água, remédios e equipamentos, além do envio de militares e de equipes de resgate.
Segundo o Brabatt, os números revelam que a distribuição dos mantimentos foi um êxito, apesar de ter sido iniciada durante a troca dos efetivos brasileiros. O Brasil troca seu contingente na Missão de Paz no Haiti a cada seis meses. Esse rodízio de tropas iniciou-se em 2004, quando a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) estabeleceu-se no país, por decisão do Conselho de Segurança da ONU. Quando ocorreu o terremoto, o 11º. Contingente estava iniciando a mudança para o Brasil e, nesse processo, cerca de 10 por cento do 12º. Contingente já havia embarcado do Brasil para o Haiti. Portanto, a tarefa de distribuir os alimentos foi, no início, realizada pelo 11º. Contingente.
Com o prosseguimento da troca de efetivos, porém, o 12º. Contingente foi aos poucos assumindo a tarefa, em meio à grande comoção e privação pela qual passava o povo haitiano. As missões se concentraram na distribuição de água, comida e medicamentos e na segurança da distribuição destes itens por ONGs, organismos da ONU e demais entidades de ajuda humanitária de diversos países. Sem descuidar da segurança de responsabilidade do Batalhão brasileiro, essas operações demandaram efetivos consideráveis e grande planejamento, para que atingissem seu objetivo de minimizar o sofrimento da população haitiana.
No momento, em Porto Príncipe, há milhares de pessoas vivendo em acampamentos improvisados em terrenos vazios, parques, estádios e áreas livres. A despeito disso, não foram registrados aumentos na violência nas áreas de responsabilidade do Batalhão, pois foram intensificadas as patrulhas para a prevenção da escaladas na violência pós-terremoto. Criminosos que fugiram após o terremoto, estão sendo recapturados pelas patrulhas do Brabatt.
Os sobreviventes da tragédia haitiana tentam retomar sua vida normal. O comércio está aos poucos retomando suas atividades. O Brabatt segue contribuindo para que o país possa se recuperar, o mais breve possível, e retomar o rumo em direção a um futuro próspero para a nação haitiana.
Muito bonito o Brasil ajudar o Haiti, mas enquanto toneladas de alimentos são transportadas pra lá, milhares de brasileiros morrem de fome e sede no Nordeste.
ResponderExcluirPolítica externa é linda, mas não mata a fome do povo brasileiro.
Moro nos Estados Unidos e posso dizer existe muita miseria aqui tambem. Entretanto, o governo americano sempre esta disposto a ajudar outros paises nesses desastres da natureza. Mas minha indignacao fica aqui: ONDE ESTAO OS BILHOS DE DOLARES DOADOS PARA O HAITI. NAS MAOS DE QUEM FOI PARAR? O povo haitiano ainda esta morando em tendas no meio das ruas da cidade, hoje 12 de abril, exatamente 2 meses depois do terremoto !!!!!!
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